QUARTo Domingo da Quaresma – Ano C - 2010
Josué 5,9a.10-12 – Salmo 33 – 2Coríntios 5,17-21 – Lucas 15,1-3.11-32
O tema da Liturgia de hoje é a Páscoa, como passagem de um estado de morte para um estado de vida. A oração antes das leituras, mais uma vez dá o tom: “Ó Deus, que por Vosso Filho realizais de modo admirável a reconciliação do gênero humano (Páscoa), concedei ao povo cristão correr ao encontro das festas que se aproximam, cheio de fervor exultando de fé”.
A Leitura do Livro de Josué traz a troca da escravidão do Egito pelo dom da terra de Israel, e o povo come dos frutos da terra de Israel. A troca da escravidão do Egito pelo dom da terra de Israel é a Páscoa do povo judeu.
O Salmo 33 é um salmo de grande confiança em que o infeliz clama a Deus e é ouvido, libertando-se de todos os seus temores (morte e desgraça) e bendiz ao Senhor que o ouviu: “Provai e vede quão suave é o Senhor!”.
A Leitura da Segunda Carta aos Coríntios fala da novidade da pessoa renovada pela Páscoa: “Se alguém está
No Evangelho de Lucas temos a parábola do Pai Misericordioso que faz festa para o filho que tudo perdera, e perdera a própria companhia do Pai, preferindo o mundo com suas atrações. O Pai diz ao filho mais velho: “Mas era preciso festejar e alegrar-nos porque esse teu irmão estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi encontrado” (Lucas 15,32).
A Páscoa é o resultado da ação maravilhosa de Deus que busca a ovelha perdida, morta, para dar-lhe vida. A vida aparece sempre que há o arrependimento e uma conversão a Deus, motivado pela infinita misericórdia de Deus, nosso Pai. O filho mais novo da parábola nem pensava em ser novamente filho, queria ser tratado como um dos empregados do Pai e, surpresa, é tratado melhor do que antes de sua saída. Isto para sabermos como Deus se alegra em recuperar o pecador arrependido. Deveríamos sair do confessionário felizes da vida, dançando e cantando. “Digo-vos que assim haverá maior júbilo no céu por um só pecador que fizer penitência do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento” (Lc 15,7).