São Pedro e São Paulo Apóstolos – Ano B – 2009
Atos dos Apóstolos 12,1-11 – Salmo 33 – 2.ª Timóteo 4,6-8.17-18 – Mateus 16,13-19
Na Leitura dos Atos dos Apóstolos temos o martírio do primeiro dos Apóstolos a ser martirizado, São Tiago Maior, o irmão de São João Evangelista, filho de Zebedeu. Isso agradou aos judeus, que, segundo os Atos dos Apóstolos, são os maiores inimigos da Igreja. Por isso foi preso também São Pedro e a Igreja intercedia continuamente por ele. A libertação de São Pedro é contada como uma repetição da libertação do povo de Israel do Egito. Os Atos dizem que eram os dias dos Ázimos, isto é, da Páscoa judaica. As duas correntes que prendem São Pedro simbolizam a escravidão no Egito. O anjo diz para São Pedro se levantar depressa, tal como na saída do Egito houve uma certa pressa (cf. Ex 12,51). O portão que se abre sozinho lembra a abertura do Mar Vermelho para os israelitas passarem. Isto significa que São Pedro, que tem a palavra que confirma a fé dos cristãos, novo povo de Deus, simboliza o novo povo de Deus todo, que não é mais Israel (cf. Mt 21,43). O salmo celebra essa libertação, ressaltando o aspecto interior dos temores internos de São Pedro, que reconhece que foi o Senhor quem o libertou (cf. At 12,11). Não devemos temer nenhuma criatura, mas temer só a Deus e esse temor é um dom do Espírito Santo e o princípio da Sabedoria (cf. Eclo 19,18).
A Segunda Carta a Timóteo traz o testamento de São Paulo. Este, consciente de ter cumprido muito bem a sua missão se apresenta com toda a confiança diante do martírio, ciente de que receberá o prêmio dos que obedeceram a Deus.
O Evangelho traz o testemunho da fé de São Pedro, inspirada não por raciocínios humanos, mas pela graça de Deus, de que Jesus é o Cristo, o Messias anunciado pelos profetas. Jesus então muda o nome de Simão para Pedra (Pedro é uma tradução menos perfeita: Kefas, em hebraico quer dizer Pedra, não Pedro). Ou seja, Jesus edifica sua Igreja sobre a pedra, a Palavra de Deus inspirada do Alto, para que ela permaneça e o poder do inferno nunca a destrua. “Nem todo aquele que me diz: Senhor, Senhor, entrará no Reino dos céus, mas sim aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não pregamos nós em vosso nome, e não foi em vosso nome que expulsamos os demônios e fizemos muitos milagres? E, no entanto, eu lhes direi: Nunca vos conheci. Retirai-vos de mim, operários maus! Aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as põe em prática é semelhante a um homem prudente, que edificou sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, vieram as enchentes, sopraram os ventos e investiram contra aquela casa; ela, porém, não caiu, porque estava edificada na rocha. Mas aquele que ouve as minhas palavras e não as põe em prática é semelhante a um homem insensato, que construiu sua casa na areia. Caiu a chuva, vieram as enchentes, sopraram os ventos e investiram contra aquela casa; ela caiu e grande foi a sua ruína” (Mt 7,21-27). E também podemos ver que a intenção de Jesus é falar e definir a verdade através de São Pedro e seus sucessores por outras passagens: “Simão, Simão, eis que Satanás vos reclamou para vos peneirar como o trigo; mas eu roguei por ti, para que a tua confiança não desfaleça; e tu, por tua vez, confirma os teus irmãos na fé” (Lc 22,31-32). E também: “Tendo eles comido, Jesus perguntou a Simão Pedro: Simão, filho de João, amas-me mais do que estes? Respondeu ele: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe Jesus: Apascenta os meus cordeiros. Perguntou-lhe outra vez: Simão, filho de João, amas-me? Respondeu-lhe: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe Jesus: Apascenta os meus cordeiros. Perguntou-lhe pela terceira vez: Simão, filho de João, amas-me? Pedro entristeceu-se porque lhe perguntou pela terceira vez: Amas-me?, e respondeu-lhe: Senhor, sabes tudo, tu sabes que te amo. Disse-lhe Jesus: Apascenta as minhas ovelhas” (Jo 21,15-17). Somente a São Pedro Jesus Cristo falou estas coisas e a mais nenhum Apóstolo. Vemos também que a comunidade cristã primitiva prezava acima de todas as outras, as palavras de São Pedro ao constatar que nos Evangelhos quase sempre é São Pedro a falar por todos os Apóstolos. Por isso, hoje é também o Dia do Papa. A palavra do Papa é a certeza de que a nossa fé é a mesma que Jesus Cristo ensinou. Jesus fala à Igreja pelo Papa, que ligando e desligando na terra, está ligando e desligando também nos céus. As igrejas sem o Papa, como os protestantes, se perdem em interpretações relativas da Bíblia e aparecem mil denominações com doutrinas diferentes. Acaba uma grande Babel, confusão, ao invés da unidade desejada por Jesus Cristo (cf. Jo 17,22).
Atos dos Apóstolos 12,1-11 – Salmo 33 – 2.ª Timóteo 4,6-8.17-18 – Mateus 16,13-19
Na Leitura dos Atos dos Apóstolos temos o martírio do primeiro dos Apóstolos a ser martirizado, São Tiago Maior, o irmão de São João Evangelista, filho de Zebedeu. Isso agradou aos judeus, que, segundo os Atos dos Apóstolos, são os maiores inimigos da Igreja. Por isso foi preso também São Pedro e a Igreja intercedia continuamente por ele. A libertação de São Pedro é contada como uma repetição da libertação do povo de Israel do Egito. Os Atos dizem que eram os dias dos Ázimos, isto é, da Páscoa judaica. As duas correntes que prendem São Pedro simbolizam a escravidão no Egito. O anjo diz para São Pedro se levantar depressa, tal como na saída do Egito houve uma certa pressa (cf. Ex 12,51). O portão que se abre sozinho lembra a abertura do Mar Vermelho para os israelitas passarem. Isto significa que São Pedro, que tem a palavra que confirma a fé dos cristãos, novo povo de Deus, simboliza o novo povo de Deus todo, que não é mais Israel (cf. Mt 21,43). O salmo celebra essa libertação, ressaltando o aspecto interior dos temores internos de São Pedro, que reconhece que foi o Senhor quem o libertou (cf. At 12,11). Não devemos temer nenhuma criatura, mas temer só a Deus e esse temor é um dom do Espírito Santo e o princípio da Sabedoria (cf. Eclo 19,18).
A Segunda Carta a Timóteo traz o testamento de São Paulo. Este, consciente de ter cumprido muito bem a sua missão se apresenta com toda a confiança diante do martírio, ciente de que receberá o prêmio dos que obedeceram a Deus.
O Evangelho traz o testemunho da fé de São Pedro, inspirada não por raciocínios humanos, mas pela graça de Deus, de que Jesus é o Cristo, o Messias anunciado pelos profetas. Jesus então muda o nome de Simão para Pedra (Pedro é uma tradução menos perfeita: Kefas, em hebraico quer dizer Pedra, não Pedro). Ou seja, Jesus edifica sua Igreja sobre a pedra, a Palavra de Deus inspirada do Alto, para que ela permaneça e o poder do inferno nunca a destrua. “Nem todo aquele que me diz: Senhor, Senhor, entrará no Reino dos céus, mas sim aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não pregamos nós em vosso nome, e não foi em vosso nome que expulsamos os demônios e fizemos muitos milagres? E, no entanto, eu lhes direi: Nunca vos conheci. Retirai-vos de mim, operários maus! Aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as põe em prática é semelhante a um homem prudente, que edificou sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, vieram as enchentes, sopraram os ventos e investiram contra aquela casa; ela, porém, não caiu, porque estava edificada na rocha. Mas aquele que ouve as minhas palavras e não as põe em prática é semelhante a um homem insensato, que construiu sua casa na areia. Caiu a chuva, vieram as enchentes, sopraram os ventos e investiram contra aquela casa; ela caiu e grande foi a sua ruína” (Mt 7,21-27). E também podemos ver que a intenção de Jesus é falar e definir a verdade através de São Pedro e seus sucessores por outras passagens: “Simão, Simão, eis que Satanás vos reclamou para vos peneirar como o trigo; mas eu roguei por ti, para que a tua confiança não desfaleça; e tu, por tua vez, confirma os teus irmãos na fé” (Lc 22,31-32). E também: “Tendo eles comido, Jesus perguntou a Simão Pedro: Simão, filho de João, amas-me mais do que estes? Respondeu ele: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe Jesus: Apascenta os meus cordeiros. Perguntou-lhe outra vez: Simão, filho de João, amas-me? Respondeu-lhe: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe Jesus: Apascenta os meus cordeiros. Perguntou-lhe pela terceira vez: Simão, filho de João, amas-me? Pedro entristeceu-se porque lhe perguntou pela terceira vez: Amas-me?, e respondeu-lhe: Senhor, sabes tudo, tu sabes que te amo. Disse-lhe Jesus: Apascenta as minhas ovelhas” (Jo 21,15-17). Somente a São Pedro Jesus Cristo falou estas coisas e a mais nenhum Apóstolo. Vemos também que a comunidade cristã primitiva prezava acima de todas as outras, as palavras de São Pedro ao constatar que nos Evangelhos quase sempre é São Pedro a falar por todos os Apóstolos. Por isso, hoje é também o Dia do Papa. A palavra do Papa é a certeza de que a nossa fé é a mesma que Jesus Cristo ensinou. Jesus fala à Igreja pelo Papa, que ligando e desligando na terra, está ligando e desligando também nos céus. As igrejas sem o Papa, como os protestantes, se perdem em interpretações relativas da Bíblia e aparecem mil denominações com doutrinas diferentes. Acaba uma grande Babel, confusão, ao invés da unidade desejada por Jesus Cristo (cf. Jo 17,22).
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