Terceiro Domingo do Advento
Sofonias 3,14-18a – Isaias 12,2-6 – Filipenses 4,4-7 – Lucas 3,10-18
Todo o Advento é um tempo de esperança, de alegria, pela perspectiva da vida eterna, sem males e preocupações, sem medos. Mas este domingo é marcado particularmente pelos sentimentos de alegria. Até o roxo cede lugar ao cor-de-rosa. Esta alegria se baseia, como diz a Leitura de Sofonias em que o Senhor Deus revogou a sentença de condenação e afastou os inimigos dos filhos de Deus e estes agora estão sob a misericórdia do Senhor. Como sempre a mensagem do Advento é “não te deixes levar pelo desânimo” (Sf 3,16). Isto significa, como diz a Carta aos Romanos, “Aliás, sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são os eleitos, segundo os seus desígnios” (Romanos 8,28). Ora se tudo concorre para o bem dos que amam a Deus, sejam as coisas agradáveis, sejam as cruzes, devemos viver com muita intensidade a vida sem temer as cruzes, pois elas são permitidas por Deus para o nosso bem. Vive a vida com intensidade quem não julga os dias se são bons ou maus, mas aceitam todas as realidades com o mesmo ânimo. E não se abatem diante das dificuldades, mas buscam tranquilamente as soluções. Isso é uma vida com Deus, em que se agradece todos os dias a Deus com muita gratidão. Diz o início de cada prefácio das Missas: é nosso dever e salvação dar-vos graças em todo tempo e lugar. Devemos morrer agradecendo a Deus o dom da vida. Quem não recebe a vida não pode morrer. E Deus tem uma vida divina e eterna para dar aos que vivem assim intensamente e em gratidão a Deus seus dias. Na Leitura de Sofonias também a Presença de Deus no meio do seu povo é um motivo de ânimo. Ainda mais no Novo Testamento, em que o templo de Deus não é de tijolos, mas são os nossos corpos, onde Deus se compraz em morar pela virtude do Espírito Santo que nos une ao Pai e ao Filho.
A Carta aos Filipenses foi escrita por São Paulo no cárcere, mas nada tem de lamentação. São Paulo se alegrava nos sofrimentos suportados por Jesus Cristo. “Ainda que tenha de derramar o meu sangue sobre o sacrifício em homenagem à vossa fé, eu me alegro e vos felicito” (Filipenses 2,17). “Agora me alegro nos sofrimentos suportados por vós. O que falta às tribulações de Cristo, completo na minha carne, por seu corpo que é a Igreja” (Colossenses 1,24). Pelo contrário é uma Carta cheia de mensagens de alegria, esperança e despreocupação. “Não vos inquieteis com coisa alguma, mas apresentai as vossas necessidades a Deus, em orações e súplicas, acompanhadas com ações de graças. E a paz de Deus (a paz de Jesus Cristo que a gente dá na Missa), que ultrapassa todo o entendimento, guardará vossos corações e pensamentos
O Evangelho de São Lucas nos traz a pregação de São João Batista que nos traz aspectos dessa despreocupação e tranqüilidade
Poxa Padre, esses dissernimetos das leituras estão muito bons!!! Tô até fazendo umas colas pros domingos!!!
ResponderExcluir